Ser bilíngue aumenta a inteligência, diz estudo.

Níveis de fluência verbal e de leitura aumentaram em quem aprendeu pelo menos uma segunda língua (Foto: AFP/BBC)

Níveis de fluência verbal e de leitura aumentaram em quem aprendeu pelo menos uma segunda língua (Foto: AFP/BBC)

Falar uma segunda língua aumenta a inteligência, a fluência verbal e de leitura, mesmo quando o idioma é aprendido na idade adulta. Essas são as conclusões de um estudo da Universidade de Edimburgo, na Escócia.

Pesquisadores liderados pelo professor Thomas Bak, do Centre for Cognitive Ageing and Cognitive Epidemiology, compararam testes de inteligência de 262 pessoas. O primeiro teste do grupo foi feito quando essas pessoas tinham 11 anos de idade. O segundo teste foi feito quando já tinham mais de 70 anos.

O estudo, publicado na revista científica “Annals of Neurology”, concluiu que o grupo apresentava habilidades cognitivas significativamente melhores do que as registradas na infância.

Uma pesquisa anterior já havia concluído que ser bilíngue pode atrasar em vários anos o desenvolvimento de demência.

Dois tempos
O estudo tomou como ponto de partida resultados de testes de inteligência feitos em 262 escoceses quando tinham 11 anos de idade.

Os pesquisadores submeteram o mesmo grupo, agora com mais de 70 anos de idade, a novos testes, e analisaram o estado de suas habilidades cognitivas na velhice.

Todos os participantes disseram ser capazes de se comunicar em pelo menos uma outra língua além do inglês.

Desse grupo, 195 aprenderam a segunda língua antes dos 18 e 65 aprenderam depois dos 18 anos de idade. A pesquisa foi feita entre 2008 e 2010.

Inteligência e leitura
As áreas mais afetadas pelo aprendizado de uma nova língua são as da inteligência e da leitura. As conclusões foram as mesmas tanto no grupo que aprendeu o segundo idioma na infância quanto no que aprendeu mais tarde.

Durante o estudo, uma das questões levantadas foi se as pessoas eram mais inteligentes e por isso aprenderam uma segunda língua ou, se por aprenderem um segundo idioma, tornaram-se mais inteligentes.

Bak disse que o padrão revelado pelo estudo era “significativo” e que as melhorias na atenção, foco e fluência não podiam ser explicadas pela inteligência original (constatada a partir dos testes feitos na infância).

“Esses resultados são de relevância prática considerável. Milhões de pessoas no mundo adquirem sua segunda língua mais tarde na vida. Nosso estudo mostra que ser bilíngue, mesmo quando a segunda língua é aprendida na idade adulta, pode ser benéfico para o cérebro em envelhecimento”.

Fonte: Portal G1

 

Sobre O IILP

Objetivos fundamentais: a promoção, a defesa, o enriquecimento e a difusão da língua portuguesa como veículo de cultura, educação, informação e acesso ao conhecimento científico, tecnológico e de utilização oficial em fóruns internacionais
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Uma resposta a Ser bilíngue aumenta a inteligência, diz estudo.

  1. SER BILINGUE, VIA O PORTUGUÊS, AUMENTA A INTELIGÊNCIA!
    AFIRMA A FUNDAÇÃO GEOLÍNGUA.

    QUEM FALA O PORTUGUÊS, por factores humanitários, NÃO DEVERIA APRENDER O INGLÊS.
    O português é – desde 1214 e, até os dias de hoje – a primeira língua do mundo, segundo dados apresentados pela Fundação Geolíngua. Com base cientifica e histórica, afirma que – pelo facto de o português ter origem no galego, este entende 90% do espanhol e 50% do italiano, sem qualquer dificuldade e une, para já e, a partir do espanhol – 800 milhões de pessoas em 30 países nos 5 continentes e se acrescentar o italiano ultrapassa os 900 milhões, superando o inglês e o mandarim, com a vantagem de – o português possuir, alem do seu aspecto quantitativo, também o qualitativo, geopolítico e geoeconómico, em simultâneo, o que não é encontrado em nenhuma outra língua do planeta. – Sugiro escrever no google, o seguinte: Roberto Moreno+Verbos e Letras

    CUIDADO – APRENDER INGLÊS PROMOVE O MONOGLOTISMO.
    Monoglota é quem só fala uma língua. – Cientistas (com isenção politica e financeira) aconselham a quem só fala inglês, que devem aprender uma outra língua, neste caso sugere-se o português. – A razão, cientifica, é sociocultural, politica, económica e, humanitária, sobretudo – pois, ao aprender o português, ganha-se 90% do espanhol e 50% do italiano, de borla, aumentando, assim, o seu poder de comunicação para 1.700 milhões de pessoas (800 inglês) + 900 (italo-iberófono) na metade do mundo geográfico.

    Diante de evidencias, factuais e cientificas, aconselha-se vivamente que, crianças e adultos devem se unir para erradicar a língua inglesa como língua “universal” pois, poderá prejudicar gravemente o cérebro dos monoglotas, principalmente dos ingleses, norte-americanos, australianos … entre outros, que só falam uma língua, o inglês e, mais nada.

    Pense, Duvide, Pesquise, isto é Ciência!
    Pesquise e esmiúce, no Google, a seguinte palavra – GEOLÍNGUA

    JORNALISTAS, a sério, devem ter uma acção profissional e humanitária e, alertar a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para não colocar o inglês como língua obrigatória em seus países, pois, desta forma, estará a se cometer um “Crime” contra a Humanidade aos países monoglotas, já citados. – Sugiro ver esta entrevista – http://www.youtube.com/watch?v=aisI7SEry4c

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